"Vocês têm todo o nosso apoio", escreveu o primeiro-ministro esloveno, Janez Jansa, na rede social Twitter, em resposta a uma mensagem na qual o seu homólogo ucraniano, Denys Shmyhal, assegurou que "chegou a hora de carimbar no papel" que os ucranianos são uma "parte inalienável" da comunidade europeia.
Shmyhal indicou que o seu país solicitou a entrada na UE através de um "processo especial", enquanto o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitou que a aprovação do processo seja "imediata".
Jansa tinha dito, na noite de domingo, que se a Ucrânia cair às mãos dos russos, haverá um "efeito dominó" e a Rússia também atacará a Moldávia, a Geórgia e países dos Balcãs Ocidentais e Bálticos, alertando para o que poderá ser o início de um conflito mundial.
O primeiro-ministro esloveno e seu homólogo polaco, Tadeusz Morawiecki, propuseram, na semana passada, aos demais países da UE, a entrada da Ucrânia na UE até 2030.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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