"Com estas sanções adicionais, estamos a visar todos os que têm um papel económico significativo no apoio ao regime [do Presidente Vladimir] Putin e lucram financeiramente com o sistema", realçou o alto representante da diplomacia europeia, Josep Borrel, em comunicado.
Para o diplomata, estas sanções vão expor a riqueza da elite de Putin.
"Quem permitiu esta invasão à Ucrânia vai pagar um preço pela sua ação", garantiu.
As sanções impostas pela UE aplicam-se agora a um total de 680 pessoas e 53 entidades e incluem o congelamento de bens, a proibição de colocar fundos à disposição de pessoas físicas e jurídicas listadas, bem como a possibilidade de entrar ou transitar pelo território dos 27 Estados-membros.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
Leia Também: Eslovénia apoia entrada acelerada de Kiev na UE