"Foram os primeiros a apoiar a Ucrânia ao abrir as suas fronteiras, os seus corações e as portas de suas casas aos ucranianos que fogem da guerra. Estão a oferecer generosamente tudo o que precisam para que possam viver com dignidade, apesar do momento dramático", disse Francisco sobre a ajuda da Polónia aos refugiados ucranianos.
O Papa acrescentou: "Estou profundamente grato e abençoo-os do fundo do meu coração".
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cerca de 677.000 pessoas deixaram a Ucrânia nos primeiros cinco dias de guerra e, até ao momento, mais da metade dessas pessoas deslocaram-se para a Polónia.
O Papa instituiu que hoje seria um dia de jejum e oração para os católicos, com o objetivo de travar a guerra na Ucrânia após a invasão da Rússia.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 670 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.
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