"Temos conhecimento da alteração constitucional adotada ontem [segunda-feira, pelo parlamento de Budapeste]. Neste momento, temos de analisar as alterações, que abrangem diferentes áreas", disse a porta-voz da Comissão Europeia para a pasta da Igualdade, Eva Hrncirova, na conferência de imprensa diária.
Na segunda-feira, o parlamento da Hungria aprovou uma emenda à Constituição, proposta pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, que consagra o binarismo de género, uma medida destinada a reduzir os direitos da comunidade LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo).
A emenda, aprovada por 140 votos a favor e 21 contra, reconhece apenas dois géneros sexuais - feminino e masculino -- dificultando as transições.
Em março, o executivo conservador e nacionalista de Orbán tinha já conseguido a aprovação parlamentar de uma lei proibindo a Marcha do Orgulho.
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