Quase 836.000 refugiados já deixaram a Ucrânia desde o início do conflito, de acordo com o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU).
São cerca de mais 159 mil pessoas nas últimas 24 horas.
A maior parte destes ucranianos têm procurado refúgio nos países vizinhos: Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.
Ainda de acordo com as Nações Unidas, estima-se que 80.000 mulheres ucranianas grávidas deverão dar à luz nos próximos três meses, o que aumenta as preocupações sobre o acesso a cuidados de saúde maternos.
In Ukraine, an estimated 80,000 women will give birth over the next 3 months.
— United Nations (@UN) March 2, 2022
Many of them will not have access to critical maternal health care.
See how @UNFPA is taking action and what you can do to help: https://t.co/1Pam47sxVf pic.twitter.com/fOnEmBvl9D
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados, além dos refugiados.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.
[Notícia atualizada às 11h25]
Leia Também: AO MINUTO: Russos em Kharkiv; Europa "à beira de desastre nuclear"