Rússia garante que tomou cidade portuária ucraniana de Kherson

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse hoje que as tropas da Rússia tomaram a cidade portuária de Kherson, uma afirmação que é negada pelo Exército ucraniano.

Notícia

© Getty Images

Lusa
02/03/2022 23:40 ‧ 02/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

A cidade está sob "controlo total" dos militares russos, referiu Igor Konashenkov.

O porta-voz disse que a infraestrutura civil da cidade, instalações essenciais e transporte estão a funcionar com normalidade e que não há escassez de alimentos de outros bens essenciais.

Igor Konashenkov indicou que as negociações entre comandantes russos, administrações municipais e autoridades regionais sobre como manter a ordem na cidade estavam em andamento. As alegações não puderam ser confirmadas de imediato.

O Exército russo garantiu ter conquistado a cidade de Kherson, enquanto os separatistas pró-russos anunciaram ter conseguido bloquear totalmente Mariupol, também no sul da Ucrânia.

Kherson situa-se perto da península da Crimeia.

"As unidades do Exército russo assumiram o controlo total da capital regional de Kherson", disse o porta-voz das forças armadas russas, Igor Konashenkov, assegurando que as "infraestruturas civis" e os transportes públicos estavam a funcionar normalmente.

Já os separatistas pró-russos em Donetsk afirmaram hoje que bloquearam a cidade de Mariupol, segundo um representante da milícia Eduard Basurin, citado pela agência de notícias russa Interfax.

Na véspera, a autoproclamada república separatista de Donetsk anunciara um bloqueio quase total de Mariupol.

O líder da república, Deniye Pushilin, disse que estão agora a tentar que as forças ucranianas deponham as armas e criem um corredor humanitário para que os civis possam deixar a cidade.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia Também: Líder da Chechénia admite ter sofrido baixas na Ucrânia

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas