"Estamos nisto juntos", disse Von der Leyen, numa conferência de imprensa em Bucareste, garantindo que a UE vai acompanhar a Ucrânia "com unidade, determinação e solidariedade".
"Antes desta tragédia ter começado, já tínhamos laços económicos muito fortes com a Ucrânia e que iremos reforçar", assegurou.
A líder do executivo comunitário esclareceu ainda que "nas próximas semanas" estará concluída a ligação entre a rede elétrica da Ucrânia e a europeia.
A Roménia está a receber ajuda humanitária de vários Estados-membros, incluindo Portugal, destinada à Ucrânia, esforço que a presidente da Comissão Europeia elogiou.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kyiv contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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