O Parlamento ucraniano aprovou, esta quinta-feira, uma série de medidas para ajudar ao combate contra a Rússia, avança o jornal ucraniano The Kyiv Independent.
Entre as medidas destaca-se a mobilização de quem estiver na reserva militar, medida que faz parte de um "pacote militar".
A lista inclui responsabilidade criminal pela cooperação com a Rússia, aumento da pena criminal por pilhagem, e apreensão forçada de bens propriedade da Rússia e de alguns dos seus cidadãos.
️Parliament approves mobilization of reservists, passes “military package.”
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) March 3, 2022
The list includes criminal liability for cooperation with Russia, increased criminal penalty for looting, and forcible seizure of property owned by Russia and some of its citizens.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, a quem chama de "neonazis", afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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