A linha foi estabelecida na terça-feira "com o objetivo de evitar erros de cálculo, incidentes militares e uma escalada" da tensão entre as duas potências, disse a mesma fonte à EFE.
A medida, acrescentou, faz parte dos canais que os EUA mantêm para abordar "questões cruciais de segurança" com a Rússia durante uma contingência ou emergência.
Os EUA vinham alertando há vários meses para a preparação de uma agressão russa na Ucrânia e, no âmbito dessas advertências, enviaram temporariamente mais de 6.000 soldados para países do flanco leste da NATO, como a Roménia, Alemanha e Polónia.
Além disso, os EUA têm mais de 80.000 soldados que estão no continente europeu em missões permanentes ou rotativas.
Em solo norte-americano, o Pentágono mantém 8.500 militares uniformizados em "alerta máximo" prontos para serem enviados para a Europa, se necessário.
O governo dos EUA tem insistido que não enviará tropas para a Ucrânia e que não procurará nenhum confronto direto com soldados russos.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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