Zelensky já sobreviveu a (pelo menos) três tentativas de assassinato
Foram enviadas nestas missões - que ocorreram apenas na última semana - duas unidades: os mercenários Wagner, apoiados pelo Kremlin, e as forças especiais chechenas.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobreviveu, na semana passada, a pelo menos três tentativas de assassinato, noticia o The Times. De acordo com a mesma publicação, foram enviadas nesta 'missão' duas unidades distintas: os mercenários Wagner, apoiados pelo Kremlin, e as forças especiais chechenas.
Membros dos mercenários Wagner perderam a vida durante as ações para tentar matar Zelensky e, segundo o The Times, ficaram "alarmados" com a precisão com que os ucranianos conseguiram antecipar os seus movimentos.
Uma fonte próxima do grupo terá mesmo afirmado ser "estranho" o quão bem informada a equipa de segurança de Zelensky parecia estar. O mesmo jornal indica que a segurança do presidente ucraniano terá sido ajudada por elementos das secretas russas.
Quanto à tentativa das forças especiais chechenas de tirar a vida ao chefe de estado da Ucrânia, esta ocorreu no passado sábado, nos arredores de Kyiv, a capital. O grupo de chechenos foi "eliminado" antes de conseguir o objetivo.
Recorde-se que a Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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