"Acabei de ser informado de ataques com oito mísseis russos contra Vinnytsia", uma cidade com uma população de quase 370.000 habitantes, disse Zelensky, num vídeo divulgado na rede de mensagens Telegram.
"O aeroporto foi completamente destruído", acrescentou, sublinhando que "a pacífica Vinnytsia nunca ameaçou a Rússia".
Os russos "continuam a destruir as nossas infraestruturas, as nossas vidas, que nós, os nossos pais, os nossos avós, e várias gerações de ucranianos construímos", acusou.
"Repetimos todos os dias: fechem o céu sobre a Ucrânia. Fechem-no a todos os mísseis russos, aos aviões, a todos esses terroristas. Façam uma zona aérea humanitária sem mísseis, sem bombas", afirmou Zelensky num novo apelo aos aliados da NATO, apesar da organização já ter rejeitado criar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
"Somos pessoas e é um dever humanitário proteger as pessoas e podem fazê-lo. Se não o fazem, deem-nos aviões para que possamos defender-nos", insistiu, pedindo aos líderes mundiais que "sejam responsáveis".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
Терміново! pic.twitter.com/P99C5UJlte
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 6, 2022
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Another footage of the attack on #Vinnytsia airport, west #Ukraine pic.twitter.com/yoZ8SY47cs
— Guy Elster (@guyelster) March 6, 2022
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