Chefes da diplomacia dos EUA e de Israel encontram-se segunda-feira

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Yair Lapid, viajará para a Letónia na segunda-feira para se encontrar com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para debaterem os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

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Lusa
06/03/2022 20:42 ‧ 06/03/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Yair Lapid "partirá amanhã para uma reunião diplomática" com Antony Blinken na capital da Letónia, Riga, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, que não deu mais pormenores sobre o encontro.

Esta reunião surge num momento em que Israel continua a estabelecer contactos para mediar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, e tenta coordenar-se com a Alemanha, França e o seu principal aliado estrangeiro, os Estados Unidos da América (EUA).

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, fez no sábado uma viagem secreta a Moscovo, onde se encontrou com o Presidente russo, Vladimir Putin, e na qual manifestou a sua disponibilidade para mediar o conflito russo-ucraniano.

Israel tem relações estreitas tanto com o Kremlin como com as autoridades de Kiev, e quer usar esta posição para encontrar uma saída diplomática para o conflito desencadeado pela invasão russa da Ucrânia.

"Vejo como nosso dever moral fazer todas as tentativas" de desativar a guerra, disse hoje Bennett, no início da reunião semanal do seu gabinete.

O primeiro-ministro israelita falou hoje novamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Durante a tarde, voltou também a falar, desta vez ao telefone, com Vladimir Putin e prosseguiu conversações com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e com o Presidente francês, Emmanuel Macron.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Bruxelas acolhe hoje reuniões de chefes de diplomacia da NATO e da UE

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