Bolsonaro recebe 68 pessoas retiradas da guerra na Ucrânia

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, recebeu hoje um grupo de 68 pessoas que viviam na Ucrânia e conseguiram fugir da guerra para a Polónia, onde foram recolhidas por dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

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© Reuters

Lusa
10/03/2022 18:12 ‧ 10/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

São 42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, além de oito cães e dois gatos que também foram transportados nos aviões da FAB, que chegaram a Varsóvia na quarta-feira.

Uma das aeronaves, um transporte militar KC-390 Millennium, transportou no voo de ida cerca de 11,6 toneladas de ajuda humanitária destinada pelo Governo brasileiro ao atendimento dos refugiados que, nas últimas duas semanas, fugiram da guerra na Ucrânia para a Polónia.

Bolsonaro liderou a cerimónia de boas-vindas numa base aérea de Brasília junto com membros de seu Governo e militares das Forças Armadas encarregados da chamada "Operação de Repatriação", com quem posou para os fotógrafos no meio dos resgatados.

Também estiveram presentes os embaixadores da Argentina e da Colômbia, Daniel Scioli e Darío Montoya, respetivamente, que agradeceram o gesto do Brasil em transferir seus cidadãos.

Bolsonaro, que cumprimentou uma a uma as pessoas resgatadas da guerra, não prestou declarações e deixou a base aérea sem falar com os jornalistas.

À época do início da invasão russa, cerca de 500 brasileiros residiam na Ucrânia, dos quais apenas cerca de 20 ainda permanecem naquele país, segundo fontes consulares.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: Costa pede resposta "concreta"; Danos de 91 mil milhões

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