Segundo o 'site' de notícias Politico, a Casa Branca ainda não confirmou esta viagem, que pode até nem acontecer, por estar dependente da progressão da invasão russa à Ucrânia.
Caso esta viagem ocorra, uma das paragens previstas para Joe Biden será Bruxelas, sede da NATO e da União Europeia (UE), acrescentou o Politico, depois da televisão NBC News ter avançado hoje com esta informação.
A Casa Branca tem como objetivo reunir aliados europeus para apoiar a Kyiv e isolar Moscovo, num momento em que decorre o conflito na Ucrânia, por decisão do chefe de Estado russo Vladimir Putin.
O democrata fez apenas duas viagens internacionais desde que assumiu o cargo, em parte devido à pandemia de covid-19, que marcou o seu primeiro ano na Casa Branca.
Mas ambas as visitas foram à Europa, com uma paragem em Bruxelas, para reafirmar o apoio norte-americano à NATO e à UE, instituições que o ex-presidente Donald Trump teve sempre debaixo da sua mira, durante os seus quatro anos de governação.
A presidência norte-americana também está a ponderar uma viagem à Ásia, em maio, e de volta à Europa, em junho, para participar em reuniões do G7 e da Aliança Atlântica na Alemanha e em Espanha, respetivamente.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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