As medidas que ainda se mantêm em vigor em 18 autarquias, entre as quais Tóquio e Osaca, consistem em limitações horárias para negócios como bares e restaurantes, considerados como os principais focos de contágio.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse hoje numa conferência de imprensa que o Governo decidiu levantar estas medidas e - ao mesmo tempo - implementar outras ações para evitar uma nova vaga de casos de infeção pelo novo coronavírus, entre as quais disponibilizar mais doses de vacinas, testes e tratamentos para sintomas de covid-19.
"Temos de manter a máxima vigilância para garantirmos a segurança sanitária", afirmou Kishida, assinalando o caráter "altamente contagioso da variante Ómicron e de outras possíveis variantes" que possam surgir.
"Deve considerar-se o período atual como uma fase de transição em direção à normalidade", afirmou Fumio Kishida.
No passado mês de janeiro, perante uma nova onda de contágios provocada pela variante Ómicron, o executivo de Tóquio declarou medidas de emergência sanitária, mas conferindo às autoridades locais a possibilidade de aplicar ou não as normas ao setor privado e de oferecer compensações económicas.
Face ao atenuar do número de casos de covid-19 no Japão, o Governo opta agora por levantar as medidas.
Na última semana contabilizaram-se no país cerca de 50 mil casos por dia.
Em fevereiro os valores atingiram as 100 mil infeções por dia, o máximo desde o início da pandemia de covid-19.
A rápida propagação da variante Ómicron levou o Japão a acelerar o programa de vacinação (terceira dose do composto) tendo sido inoculada 32% da população residente no país.
Cerca de 80% dos habitantes do Japão receberam as duas doses da vacina contra a covid-19.
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