"O estatuto de proteção temporária protegerá os afegãos que vivem nos Estados Unidos de terem de regressar em condições inseguras", disse o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, num comunicado.
Mayorkas explicou que este estatuto procura beneficiar os afegãos que foram aliados dos Estados Unidos e que apoiaram as forças diplomáticas norte-americanas durante a sua permanência no Afeganistão.
O Governo dos EUA alega que quer proteger os afegãos perante "a persistência de um conflito armado, enquanto os talibãs tentam impor o seu domínio sobre todo o Afeganistão".
Após 20 anos de guerra, os talibãs regressaram ao poder, em agosto passado, após a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão.
Desde então, a incerteza política foi acompanhada por uma terrível crise económica e financeira que ameaça provocar a fome em mais da metade da população.
Antes de abandonar o Afeganistão, em 31 de agosto, os Estados Unidos organizaram a retirada de mais de 120.000 pessoas por transporte aéreo, incluindo a maioria dos afegãos considerados vulneráveis por terem trabalhado ao lado das forças norte-americanas, correndo o risco de represálias.
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