Depois do bombardeamento no distrito de Podilskyi, na capital ucraniana, que provocou, pelo menos, oito mortos, na madrugada deste domingo, o autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, anunciou um novo recolher obrigatório de 35 horas.
Numa mensagem na sua página do Telegram, o responsável adiantou que a medida entrará em vigor às 20h00 de hoje (hora local), prolongando-se até às 7h00 de quarta-feira.
"Lojas, farmácias, bombas de abastecimento e instituições não vão trabalhar amanhã", e "apenas pessoas com permissões especiais poderão andar pela cidade", complementou.
Klitschko pediu, ainda, que "todos fiquem em casa ou em abrigos", seguindo também a lei marcial.
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Recorde-se que a Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia a 24 de fevereiro, que causou pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, segundo o mais recente balanço da Organização das Nações Unidas (ONU).
Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, adianta a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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