Membros do G20 estarão a ponderar expulsão da Rússia
Há quem defenda que, caso o país não seja expulso do grupo financeiro, este terá menor utilidade.
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Mundo G20
A possibilidade de a Rússia ser expulsa do G20 estará a ser discutida, segundo fontes citadas pela Reuters, esta terça-feira.
No entanto, é pouco provável que a expulsão venha a acontecer, como aconteceu hoje com a Rede Europeia de Energia. A saída do país, que invadiu a Ucrânia há quase um mês, deverá ser vetada por países como a Índia, Arábia Saudita ou China.
Os países estarão a decidir se devem adiar as reuniões do G20 este ano, o que, segundo as mesmas fontes, será uma forma de protesto contra a invasão das tropas russas.
"Têm havido discussões sobre se é apropriado a Rússia fazer parte do G20", disse uma fonte ligada ao G7. "Se a Rússia se mantiver como membro, a organização vai tornar-se menos útil", acrescentou.
A exclusão do país do grupo financeiro já tinha sido abordada esta semana. Quando questionado sobre isso, o chanceler alemão respondeu a questão não pode ser decidida "individualmente" e deve ser discutida entre todos os membros do grupo dos 20.
"Precisamos de negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia que vão além do que vemos agora", acrescentou.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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