"Relatórios do estado de Amazonas dão conta do assassínio de quatro indígenas Yanomami, incluindo uma mulher, alegadamente pelas mãos de militares no setor Parima B do Alto Orinoco", escreveu, na terça-feira, a ONG Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea), na rede social Twitter.
A imprensa venezuelana noticiou que cinco pessoas ficaram feridas nos confrontos, iniciados quando os militares se negaram a partilhar a senha de acesso à rede 'wifi' da base Parima B, para que a comunidade indígena usar a Internet.
No Twitter, a Provea explicou ter recebido, no ano passado, informações "de membros das comunidades indígenas limítrofes com o Brasil sobre a presença crescente de mineiros armados ilegais e a cumplicidade dos militares venezuelanos com estes grupos".
"Desde 2013, a Provea tem alertado constantemente sobre os graves riscos que envolvem a militarização dos territórios e comunidades indígenas, sem uma abordagem multidimensional de respeito e proteção dos modos de vida e costumes destes povos", indicou a ONG.
Leia Também: Governo ativa sistema para combater extorsão e sequestro na Venezuela