Von der Leyen pede aprovação "rápida" de ajuda de 3,4 mil milhões
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou hoje ao Parlamento Europeu (PE) que aprove "rapidamente" o reforço de 3,4 mil milhões de euros hoje proposto para ajudar os países mais envolvidos no acolhimento de refugiados ucranianos.
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Mundo Ucrânia
"Conto convosco para darem luz verde a esta verba rapidamente", disse a chefe do executivo comunitário, referindo-se ao reforço de 3,4 mil ME proposto para ajudar a liquidez dos Estados-membros "que estão a demonstrar uma solidariedade excecional" para com os ucranianos que fogem da invasão russa.
Von der Leyen, que participava num debate sobre o Conselho Europeu -- que decorre na quinta e sexta-feira, em Bruxelas -- sublinhou ainda que a Comissão assegurou que "os fundos de desenvolvimento regional e de coesão possam ser usados com maior flexibilidade, de modo que cidades e regiões possam investir em escolas, casas e cuidados de saúde", agradecendo ao PE o apoio dado a esta medida.
Para apoiar os Estados-Membros que acolhem os refugiados que fogem da guerra na Ucrânia, a Comissão propôs hoje o aumento em 3,4 mil milhões de euros do pré-financiamento total da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU).
Depois de adotada pelos colegisladores -- Conselho da UE e PE -, esta injeção imediata de liquidez, em combinação com a flexibilidade introduzida pela Ação de Coesão a favor dos Refugiados na Europa (CARE), acelerará o acesso dos Estados-Membros aos fundos para infraestruturas, alojamento, equipamentos e serviços de emprego, educação, inclusão social, cuidados de saúde e acolhimento de crianças.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo mais de 180 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,53 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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