O governador regional acrescentou que o número de vítimas poderá ainda "ser mais alto".
Este e outros responsáveis desta região acusaram os russos de terem usado bombas de fósforo nos últimos dias, acusações que ainda não foram confirmadas de forma independente.
"Os russos estão a agonizar, não conseguem avançar, por isso começaram a usar armas pesadas", lamentou Gaïdaï.
Os ataques russos também atingiram Lysychansk e Novodrujesk, duas cidades a 80 quilómetros a noroeste de Lugansk, disse o governador regional, sem dar mais detalhes.
Por outro lado, a Rússia garantiu hoje que as suas forças assumiram o controlo total da cidade de Izium, na região ucraniana de Kharkiv, onde se registou intensos combates nos últimos dias.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirmou no primeiro relatório militar de hoje que "na manhã de 24 de março, os destacamentos das forças armadas russas assumiram o controlo total da cidade de Izium, na região de Kharkiv".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Gás. MNE ucraniano pede que UE não se "curve" perante exigência de Putin