"Face às sanções, o que fizemos foi erguer-nos, pôr os nossos cérebros de pé, procurar os melhores conselheiros do mundo em economia, em moeda, em finanças, em políticas fiscais e produtivas", disse.
O Presidente da Venezuela falava à televisão estatal venezuelana, durante a Expo-feira Caprina e Ovina Miranda 2022, no leste de Caracas.
"E hoje podemos dizer que merecemos o Prémio Nobel da Economia porque avançámos sozinhos, com a agenda Económica Bolivariana", sublinhou o governante.
Nicolás Maduro insistiu que a aposta do país é agora "autoabastecer-se com produção nacional e converter-se em um país exportador de alimentos ao mundo, e que o mundo, em meio da crise atual, olhe para a Venezuela para comprar alimentos".
"O bloqueio acelerou o processo de superação da economia rentista e petrolífera, e fez emergir uma nova economia diversificada, com ciclos virtuosos para produzir alimentos, bens, serviços e energia", frisou o político.
Nesse sentido, assegurou que o Executivo prepara alianças com as comunas, pequenos, médios e grandes produtores. Também acordos internacionais com investidores interessados em produzir na Venezuela.
Por outro lado, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que o Governo venezuelano está a substituir gradualmente as importações de arroz com arroz produzido localmente e que está a avançar com normativas e políticas alfandegárias para favorecer a produção no país.
A meta, segundo o Governo venezuelano, é que "100% do arroz branco" que a população consome seja produzido na Venezuela e que haja excedente para exportar.
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