De acordo com o processo, aberto no tribunal federal do distrito sul da Florida (Miami), o DNC fabricou um suposto conluio entre a campanha de Trump e Moscovo, provocando uma "investigação federal infundada".
O documento considera que os réus aproveitaram o acesso a "fontes de dados altamente confidenciais" e comparou a situação com o caso de Watergate, uma conspiração de espionagem política contra o Partido Democrata nos anos de 1070 que terminou com a demissão do então Presidente norte-americano, Richard Nixon.
Os advogados de Trump dizem que os réus procuraram influencia a "confiança" do eleitorado e "trabalhar juntos com um único propósito egoísta: difamar Donald J. Trump".
O processo pede que juiz conceda "indemnizações punitivas, custos e outras medidas que o tribunal considere justas e apropriadas".
"A trama foi concebida, coordenada e executada por funcionário de alto nível na campanha de Clinton e no DNC", diz o texto do tribunal, observando que o "ataque multifacetado" procurou "difamar publicamente" Trump, "instigando um frenesim mediática".
Os réus abrangem várias figuras do FBI, incluindo do ex-diretor James Comey, bem como o chefe de campanha Hillary Clinton, John Podesta, e o conselheiro de segurança nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, entre outros.
Também entre os réus está o antigo espião britânico Christopher Steele, autor de um relatório alegando que Moscovo estava ligada à campanha eleitoral de Trump e que os serviços secretos russos tinham material sensível sobre o ex-chefe de Estado dos Estados Unidos que poderia ser usado contra ele.
A investigação federal não encontrou evidências de que Trump ou a sua campanha tenham conspirado com a Rússia para vencer a eleição, mas concluiu que o Governo russo fez uma campanha para ajudar o republicano a ganhar as eleições presidenciais em 2016.
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