"A União Europeia (UE) apresenta as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e deseja uma rápida recuperação dos feridos", disse um porta-voz do Alto-Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, através de uma declaração, encorajando os líderes somalis a "aumentarem a segurança e derrotarem aqueles que utilizam a violência contra o povo somali".
"Estes ataques terroristas contra pessoas inocentes incluíram o ataque ao aeroporto internacional e ao principal hospital para onde as vítimas de um ataque anterior estavam a ser transferidas", disse.
A UE recordou que é um "forte apoiante" do processo de construção do Estado somali e um parceiro para a paz e segurança e que apoia "a conclusão iminente e pacífica do processo eleitoral para realizar as aspirações do povo somali a um futuro estável e próspero".
A conclusão das eleições parlamentares é essencial para a realização das eleições presidenciais, que têm sido adiadas várias vezes desde 2021, apesar de o mandato do Presidente ter expirado nesse ano.
O adiamento sistemático das eleições - que são apoiadas pela comunidade internacional e às quais o Al-Shebab se opõe - é uma distração de problemas notáveis para o país, tais como a luta contra os fundamentalistas islâmicos.
O grupo terrorista controla as áreas rurais no centro e sul e quer estabelecer um estado islâmico Wahhabi (ultraconservador) na Somália.
O país tem estado em conflito e caos desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991, que deixou o país sem um Governo eficaz e nas mãos de senhores da guerra e milícias islâmicas, como o Al-Shebab.
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