Biden reúne-se com ministros ucranianos durante 40 minutos em Varsóvia
O Presidente norte-americano, Joe Biden, reuniu-se hoje durante 40 minutos com os ministros ucranianos da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, num encontro em Varsóvia em que participaram também os homólogos norte-americanos, noticiam as agências internacionais.
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Mundo Ucrânia/Rússia
No início daquele que foi o primeiro encontro de Biden com altos responsáveis ucranianos desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, o Presidente dos Estados Unidos manteve uma conversa informal com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, constataram os jornalistas.
Sentados à mesa ao lado de Kuleba estavam o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov e outros responsáveis ucranianos, enquanto do outro lado da mesa Biden esteve acompanhado pelo secretário de Estado, Antony Blinken, e pelo secretário da Defesa, Lloyd Austin, que acompanham o Presidente norte-americano na sua viagem à capital polaca.
Kuleba escreveu na rede social Twitter que a reunião com a delegação norte-americana permitiria "procurar soluções práticas nas esferas política e de defesa, para reforçar a capacidade da Ucrânia de lutar contra a agressão russa".
Por seu lado, Reznikov disse na mesma plataforma que ambos os ministros estarão presentes no discurso sobre a guerra na Ucrânia que Biden fará hoje às 18:00 (17:00 em Lisboa) no Palácio Real de Varsóvia.
A reunião entre as delegações ucraniana e norte-americana durou mais de uma hora e meia e Biden esteve presente durante cerca de 40 minutos, segundo a Casa Branca.
No encontro, que decorreu numa sala do hotel de Varsóvia onde Biden passou a noite, participaram ainda o embaixador ucraniano na Polónia, Andrii Deshchytsia e a encarregada de negócios norte-americana na Ucrânia, Kristina Kvien.
Após esta reunião, Biden tinha previsto encontrar-se com o Presidente polaco, Andrzej Duda, antes de visitar o estádio de futebol PGE Narodowy, que foi convertido num centro de refugiados para cuidar de alguns dos mais de 2,2 milhões de refugiados que fugiram da Ucrânia para a Polónia desde que a guerra começou.
Além de se encontrar com refugiados, Biden estará com o presidente da câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, e com as organizações que estão a levar a cabo a resposta humanitária.
Antes de regressar a Washington, Biden fará um discurso no Palácio Real em Varsóvia para destacar "os esforços unidos do mundo livre para apoiar o povo da Ucrânia", de acordo com a Casa Branca.
"(É) um discurso importante no qual ele falará sobre o que está em jogo neste momento, a urgência do desafio que se avizinha (...) e porque é importante para o mundo livre permanecer unido face à agressão russa", disse na sexta-feira o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Durante a visita à Europa, que começou na quarta-feira, Biden visitou também as forças armadas americanas perto da fronteira com a Ucrânia e participou em três cimeiras da NATO, do G7 e da União Europeia (UE) em Bruxelas, centradas na invasão russa da Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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