AO MINUTO: Quase 22.500 refugiados cá; Guerra já destruiu 4.500 prédios

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra.

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Hélio Carvalho
26/03/2022 15:49 ‧ 26/03/2022 por Hélio Carvalho

Mundo

Ucrânia/Rússia

Enquanto a guerra continua a bater às portas da zona mais ocidental da Ucrânia, nomeadamente com novas explosões a serem registadas em Lviv, o dia ficou marcado pela diplomacia. O presidente norte-americano está de visita à Polónia e fez um discurso assertivo, apelando mesmo a uma saída de Vladimir Putin do poder na rua.

Soube-se entretanto o balanço do número de mortos no ataque a um teatro em Mariupol identificado com a palavra "Crianças". Estima-se que tenham morrido 300 pessoas, algumas delas grávidas retiradas de uma maternidade atacada pelos russos.

A guerra já matou pelo menos mais de mil civis ucranianos, segundo os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mas espera-se que o número real seja significativamente superior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas em cidades tomadas ou cercadas.

Segundo as forças armadas ucranianas, já terão morrido mais de 16 mil soldados russos, o que, a ser verdade, significa que a Rússia perdeu mais tropas num mês de guerra na Ucrânia do que a União Soviética perdeu em dez anos no Afeganistão (1979-1989), uma das maiores derrotas para o então superpoder.

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

0h00 - Boa noite. Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO da invasão russa na Ucrânia. Pode voltar a acompanhar todas as notícias sobre a situação, quando regressarmos na manhã deste domingo.

23h55 - ONU: Guerra matou mais de 1100 civis, incluindo quase cem crianças

Segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas, a invasão russa matou até agora 1104 civis ucranianos, incluindo 15 raparigas menores, 30 rapazes e 51 crianças cujo sexo ainda não foi identificado.

23h38 - Tropas ucranianas voltam a acusar uso de fósforo branco pelos russos

As forças armadas ucranianas voltaram a acusar os russos de usar fósforo branco na cidade de Adviika, no leste da Ucrânia. Enquanto o Buzzfeed confirma o uso da arma biológica, citando fontes militares, as autoridades internacionais continuam a não confirmar o uso de bombas de fósforo branco.

Este tipo de arma é extremamente perigoso, deixando queimaduras tão intensas e graves a quem estiver no raio do bombardeamento que pode levar à morte. Os russos continuam a negar qualquer uso de fósforo branco, e o Kremlin assegura que está a respeitar convenções internacionais

23h33 - Zelensky, irritado, pede mais ajuda militar e armamento "a ganhar pó"

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky voltou ao Telegram esta noite, deixando um novo apelo irritado ao Ocidente, para que apoiem mais militarmente a Ucrânia.

Citado pela Reuters, Zelensky vincou o arsenal parado dos países que têm apoiado as forças armadas ucranianas, e sugeriu que este arsenal não é enviado por "medo" de Moscovo.

"Isto é o que os nossos parceiros têm, o que está simplesmente a ganhar pó. Isto não é só para a liberdade da Ucrânia, é pela liberdade da Europa", afirmou Zelensky.

23h02 - Ataques a Lviv foram "cumprimentos do agressor ao presidente Biden"

De Lviv a Varsóvia são quase 400 quilómetros. Hoje, Joe Biden esteve mais perto do que nunca da guerra na Ucrânia, discursando na capital polaca ao mesmo tempo que a cidade de Lviv, na zona mais a oeste do país, foi atacada pelos russos.

A presença do presidente norte-americano na região ficará marcada pelo seu discurso em que pareceu sugerir um apelo a uma mudança de regime no Kremlin mas, em Lviv, acredita-se que os bombardeamentos estejam relacionados com a visita.

O autarca da cidade, Andriy Sadovyy, disse, citado pela BBC, numa conferência com as autoridades militares, que os mísseis foram uma espécie de cumprimento.

"Eu acho que os ataques de hoje são o agressor a mandar cumprimentos ao presidente Biden, que está na Polónia. Lviv fica a 70 quilómetros da fronteira com a Polónia", afirmou o autarca.

22h40 - Reino Unido: Russos continuam a atacar áreas populosas

O Ministério da Defesa do Reino Unido fez um balanço do dia da situação na Ucrânia e afirmou que as forças aéreas e de artilharia russas "continuam a atingir alvos pela Ucrânia, incluindo alvos em áreas densamente povoadas por civis".

A inteligência britânica acrescenta que a Rússia "continua a depender de munições lançadas a partir do espaço aéreo russo, de modo a reduzir a exposição das aeronaves à defesa antiaérea ucraniana.

Na mesma atualização, os britânicos apontam que informações da inteligência americana relatam "uma taxa de falhanço de 60% nestas armas" de longo alcance. Este problema poderá obrigar os russos a utilizar armas menos sofisticadas e certeiras, ou a arriscar mais aeronaves em ataques aéreos.

22h22 - Invasão destruiu 4500 edifícios residenciais até agora

O ministério ucraniano do desenvolvimento de comunidades e territórios apresentou um relatório no Twitter sobre a destruição causada pelos russos. A autoridade estima que os ataques tenham destruído 4500 edifícios residenciais, 400 instituições educativas, 150 infraestruturas de saúde e cem empresas.

22h06 - Quase 22.500 refugiados com proteção temporária em Portugal

Quase 22.500 pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia já obtiveram proteção temporária em Portugal, revela hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), segundo o qual mais de um terço são crianças.

O SEF adianta que já concedeu 22.455 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residiam na Ucrânia, desde o início da invasão do país pela Rússia.

21h07 - Doze jornalistas mortos na guerra

A procuradora-geral ucraniana Iryna Venediktova informou, citada pelos media ucranianos, que morreram 12 jornalistas desde o início da guerra na Ucrânia, além de dez feridos.

20h55 - Reator nuclear atingido por bombardeamento em Kharkiv

Um reator nuclear no Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv, foi atingido este sábado por um bombardeamento das forças russas, avança o The Kyiv Independent. As autoridades ucranianas ainda não conseguiram avaliar a dimensão dos danos, devido a "bombardeamentos constantes", diz o mesmo jornal.

20h45 - Kremlin avisa que insultos de Biden dificultam melhoraria nas relações

O Kremlin considerou hoje que os insultos do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, reduzem as possibilidades de melhorar as relações entre Washington e Moscovo. "Um líder deve manter a calma", declarou o porta-voz do Kremlin.

20h04 - Manifestação anti-ocupação em Slavutych reprimido por tropas russas

Os russos alegaram este sábado a tomada de Slavutych, a cidade com cerca de 25 mil habitantes e onde vivem os trabalhadores da central nuclear de Chernobyl. Os russos cercaram a cidade e raptaram o autarca, mas os ucranianos insurgiram-se imediatamente contra a invasão russa.

O protesto foi reprimido com violência e há registo de feridos, mas o presidente da câmara foi libertado.

19h57 - EUA vão apoiar ucranianos com mais 91 milhões de euros

Os Estados Unidos vão apoiar a Ucrânia com mais 100 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros) em apoio de proteção a civis, segundo avança a agência Reuters, citando o Departamento de Estado norte-americano. O secretário de estado Antony Blinken garantiu em comunicado que os fundos serviriam para ajudar na "segurança fronteiriça, apoiar funções policiais e salvaguardar infraestruturas governamentais críticas".

19h40 - Milhares de russos manifestaram-se contra Putin em Praga

Milhares de pessoas, principalmente russos, manifestaram-se hoje em Praga para denunciar a ofensiva militar ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Ucrânia e exigir o fim da guerra.

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Pode ver mais fotos da manifestação aqui.

19h25 - Não há mortos em ataque a Lviv

O autarca da cidade de Lviv, Andriy Sadovyi, afirmou este sábado numa declaração citada pela Reuters que os mísseis que atingiram a cidade a oeste da Ucrânia foram disparados a partir de Sevastopol, na Crimeia - uma região que foi ocupada pela Rússia em 2014, mas mantém-se em território ucraniano.

Sadovyi também esclareceu que, apesar de cinco feridos, o ataque que atingiu uma refinaria e infraestrutura militar não fez vítimas mortais.

No Twitter, o autarca publicou uma foto de uma escola com as janelas partidas, devido à onda de choque provocada por um dos mísseis.

18h57 - UE quer parceria com países do Golfo para não depender de energia russa

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disse hoje que a UE quer "desenvolver uma forte parceria com os países do Golfo" para deixar de depender do petróleo e gás russos.

18h50 - Entre insultos a Putin, centro da Ucrânia prepara-se para os russos

O centro da Ucrânia acelera os preparativos para a guerra com construção de trincheiras e transporte de militares, entre insultos a Putin em 'checkpoints' e 'outdoors', quando a iminente queda de Mariupol deverá abrir caminho à ofensiva russa.

18h36 - Dois estados da Alemanha reprimem o uso da letra "Z"

Duas regiões alemãs, a Baviera e a Baixa Saxónia, querem processar qualquer pessoa que use a letra "Z" em público por se tratar de um símbolo do apoio à guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia.

As pessoas que "expressam publicamente sua aprovação à guerra de agressão do presidente russo (Vladimir) Putin contra a Ucrânia usando este símbolo 'Z' devem esperar consequências criminais", disse o ministro do Interior da Baixa Saxónia, Boris Pistorius, num comunicado.

Os simpatizantes do Kremlin que usam um "Z" em público "devem saber que podem ser processados por terem tolerado crimes", advertiu por seu turno o ministro da Justiça do 'Land' da Baviera, Georg Eisenreich, numa mensagem enviada à agência France-Presse.

18h24 - Kremlin responde a apelo de Biden: "Não é algo que caiba ao senhor Biden decidir"

Depois do presidente dos EUA ter apelado no seu discurso esta noite em Varsóvia à saída de Vladimir Putin do poder, o Kremlin respondeu através do porta-voz Dmitry Peskov que, citado pela CNN Internacional, disse que isso "não é algo que caiba ao Senhor Biden decidir". "Deve ser apenas resultado da escolha das pessoas da Federação Russa", afirmou Peskov.

18h20 - Falta de apoio à Ucrânia? Portugal está a fazer "tudo o que é possível"

O Presidente da República reiterou hoje que o país está a fazer tudo para ajudar a Ucrânia, depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter sinalizado Portugal como um dos países que podia fazer mais.

17h52 - Aviso à navegação russa: não atacar "nem um centímetro" da NATO

O líder americano também deixou um aviso que tem vindo a ser repetido pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sobre as ameaças russas a países da NATO na região. Biden deixou claro que as tropas russas não devem entrar "nem um centímetro" em território da NATO, ou enfrentarão "rápidos e dolorosos custos".

Em mais uma referência ao passado malsucedido da União Soviética, Joe Biden afirmou que Putin "não é um grande estudante de história", por ter tornado nesta guerra um "falhanço estratégico da Rússia".

"Por amor de Deus, este homem não pode ficar no poder", apelou.

17h28 - Biden discursa em Varsóvia: "Temos uma longa batalha pela frente"

Joe Biden está a discursar na Polónia durante a sua visita ao país, depois de reunir com ministros do governo ucraniano. Depois de ter elogiado o esforço humanitário da Polónia no acolhimento de refugiados, Biden citou o Papa João Paulo II, que nasceu em Cracóvia, e fez uma referência à "batalha da liberdade" na Cortina de Ferro, durante a Guerra Fria.

O presidente dos Estados Unidos da América considera que a guerra na Ucrânia é também "uma batalha entre a liberdade e a repressão, entre a democracia e a autocracia", mas alertou que a guerra será longa e "não será vencida em dias, nem sequer em meses".

17h20 - Mais explosões registadas em Lviv, avança o Kyiv Independent

17h17 - Kremlin considera comentário de Biden estraga "laços entre dois países"

Depois do presidente norte-americano Joe Biden ter dito que o presidente russo é "um carniceiro", o The Guardian, citando um porta-voz do Kremlin à agência estatal russa TASS, escreve que o Kremlin considera que a acusação "diminui as perspetivas de remediar os laços entre os dois países".

16h55 - Ataque em Lviv não atingiu estruturas residenciais

O autarca da cidade de Lviv disse, citado pela Sky News, que os três mísseis que atingiram a cidade de Lviv e provocaram pelo menos cinco feridos não atingiram estruturas residenciais.

16h40 - UE e Canadá patrocinam conferência de doadores a 9 de abril

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, patrocinam, em 9 de abril, um evento para obter apoios para as pessoas deslocadas ou refugiadas devido à guerra na Ucrânia.

16h30 - Impossível retirar civis de Chernihiv cercada pelos russos

A cidade ucraniana de Chernihiv, a cerca de 120 quilómetros a nordeste de Kiev, está cercada pelas forças russas e é impossível retirar os civis e os feridos, alertou hoje o presidente da câmara.

Num resumo da situação através da internet para o centro de imprensa da Ucrânia, Vladislav Atrochenko disse que uma ponte que ligava a Kiev foi destruída pelos russos, ao passo que uma outra ponte pedonal, sob constante tiroteio, ameaça ruir, impedindo que sejam criados corredores humanitários para retirar civis.

16h21 - Pelo menos cinco feridos em ataque a Lviv

As explosões registadas em Lviv, a oeste na Ucrânia, provocaram pelo menos cinco feridos, segundo contou o governador local à Reuters. A população está a ser aconselhada a abrigar-se, enquanto uma densa nuvem de fumo negra se eleva na zona leste da cidade.

16h11 - Biden sem meias-palavras sobre Putin: "Ele é um carniceiro"

O presidente norte-americano voltou a descrever com duras palavras o presidente russo Vladimir Putin. Depois de há semanas ter dito que Putin era um "criminoso de guerra", Joe Biden afirmou esta tarde, durante a visita à Polónia, que o russo era um "carniceiro".

15h56 - Explosões em Lviv terão atingido refinaria e torre de comunicações

O The Guardian está a noticiar que as três explosões ouvidas em Lviv terão sido provocadas por mísseis, com dois deles a cair próximo da torre de comunicações da cidade e uma refinaria de petróleo, a pouco mais de um quilómetro a leste do centro da cidade.

15h54- Papa Francisco pede fim da "vergonhosa" guerra e apoio aos refugiados

O Papa Francisco condenou hoje, no Vaticano, a "vergonhosa" guerra na Ucrânia, e pediu às instituições e sociedades europeias ocidentais que continuem a ajudar os refugiados ucranianos quando terminar o conflito.

15h50 - Expulsa da Força Aérea italiana luta agora pela Ucrânia. Tem 23 anos

Giulia Jasmine Schiff é uma italiana de 23 anos que foi expulsa da Academia da Força Aérea de Pozzuoli em 2018, após ter denunciado ter sido alvo de violência pelos seus colegas durante o ritual do “batismo de voo”. Agora a jovem luta na 'Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia', contra as tropas russas, e é a única mulher a fazê-lo.

15h45 - Principais bancos japoneses suspendem transações com russo Sberbank

Os principais bancos do Japão vão suspender as transações em dólares com o Sberbank, o maior banco russo, em coordenação com as novas sanções impostas pelos EUA pela invasão da Ucrânia pela Rússia, disseram hoje meios de comunicação locais.

15h40 - Mais imagens da explosão em Lviv

Esta tarde, a cidade de Lviv tremeu com uma grande explosão, reportada inicialmente pela Reuters. A cidade fica próxima da fronteira da Polónia e tem estado afastada da guerra até recentemente. Novas imagens da Sky News mostram a grande nuvem de fumo que resultou da explosão, mas ainda não se conhece o alvo atingido ou os danos provocados, ou eventualmente baixas.

15h35 - Ucrânia alega que tenham morrido cerca de 16,4 mil russos

As forças armadas ucranianas, na sua atualização diária sobre o número de baixas russas, alega que terão morrido cerca de 16,4 mil soldados russos em cerca de um mês de guerra. A Ucrânia também diz ter destruído milhares de veículos de guerra, desde tanques, aviões e helicópteros, a veículos de transporte de tropas. A Rússia nega este número elevado de baixas, com a única admissão definitiva de baixas a surgir no início de março.

15h30 - Biden reafirma a Varsóvia que art 5.º da NATO é "dever sagrado" para EUA

O presidente norte-americano, Joe Biden, reafirmou hoje a Varsóvia que o artigo 5.º do tratado da NATO, estipulando que um ataque a um país membro é um ataque a todos, constitui "um dever sagrado" para os Estados Unidos.

15h32 - Para recordar:

  • O grupo de hackers Anonymous revelou hoje que publicou 28 gigabytes de documentos que obteve depois de penetrar no sistema de segurança informático do Banco Central da Rússia.
  • O Ministério da Defesa russo diz ter disparado quatro projéteis que destruíram com sucesso as armas e infraestruturas militares ucranianas na região de Zhytomyr.
  • Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, anunciou na televisão pública que chegaram a acordo com a Rússia para a abertura de dez corredores humanitários este sábado.
  • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje no Fórum de Doha uma reforma das instituições internacionais por estas não terem conseguido impedir a invasão do seu país pela Rússia.

15h30 - Boa tarde. Continuamos a nossa cobertura AO MINUTO sobre a invasão russa na Ucrânia. Pode recordar o que aconteceu de mais importante esta manhã aqui.

Leia Também: AO MINUTO: Explosões ouvidas em Lviv; Biden agradeceu "NATO unida"

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