O porta-voz do Kremlin disse, esta segunda-feira, que os comentários feitos pelo presidente dos Estados Unidos são "alarmantes".
"Vamos continuar a monitorizar as declarações dos Estados Unidos. Nós registramo-las cuidadosamente e vamos continuar a fazê-lo", disse Dmitry Peskov em conferência imprensa.
A reação do Kremlin acontece na sequência das afirmações feitas por Joe Biden, que, no sábado, disse que Vladimir Putin era um "carniceiro" e que não se deveria manter no poder.
"Por amor de Deus, esse homem não pode permanecer no poder", disse Joe Biden. A Casa Branca emitiu um comunicado no qual defende que o presidente não estava a pedir por uma mudança de regime na Rússia. "Isso não deverá ser decidido por Joe Biden", disse Dmitry Peskov, referindo-se a estas afirmações.
O porta-voz da Casa Branco disse ainda que "um líder deve saber manter a calma" e que "os insultos pessoais reduzem a janela de oportunidade para melhorar".
Também Emmanuel Macron comentou as afirmações feitas pelo presidente dos Estados Unidos, dizendo que os países tinham como objetivo acabar com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia "sem entrar em guerra". "Se queremos fazer isso não devemos entrar na escalada nem das palavras nem das ações", disse o presidente de França.
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