O ministro dos Negócios Estrangeiros disse, esta segunda-feira, que o Kremlin ia restringir a entrada no país a residentes dos países que considera "pouco amigáveis".
"Um decreto-lei está a ser desenvolvido em resposta aos atos de países pouco amigáveis", disse Sergei Lavrov em conferência de imprensa, deixando claro, segundo a Reuters, que os países afetados iriam ser todos aqueles pertencentes à União Europeia, os Estados Unidos e o Reino Unido.
Segundo o responsável, o documento vai incluir uma série de restrições na obtenção de vistos russos, necessários para a entrada do país.
Para além dos países mencionados acima, também a Austrália, o Canadá, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul, entre outros, impuseram sanções à Rússia na sequência da invasão à Ucrânia.
Recorda-se que a Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.119 civis, incluindo 139 crianças, e feriu 1.790, entre os quais 200 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia neste momento.
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