Detenção de jornalista em Bruxelas motiva queixa ao Conselho da Europa

A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) decidiu esta quinta-feira apresentar uma queixa ao Conselho da Europa pela detenção, na semana passada, de um jornalista, enquanto fazia uma reportagem nas proximidades das instituições comunitárias, em Bruxelas.

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Lusa
17/04/2025 22:13 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Bruxelas

Thomas Haulotte, jornalista independente que estava a fazer, em 08 de abril, uma reportagem sobre uma ação de desobediência civil, passou essa noite em uma esquadra da polícia, juntamente com ativistas.

 

A FEJ fez a queixa ao Conselho da Europa, que, entre outros, tem o dever de velar pelo respeito da Convenção Europeia de Direitos Humanos, que salvaguarda a liberdade de imprensa.

Segundo o diário Le Soir, o secretário-geral do Conselho da Europa vai enviar a queixa da FEJ aos embaixadores dos 47 Estados membros e solicitar explicações ao Executivo belga.

As detenções ocorreram quando um grupo de ativistas estava a preparar a colagem de cartazes contra a extrema-direita, nas proximidades do bairro onde se encontram as instituições europeias.

Segundo Haulotte, enquanto os ativistas estavam a preparar a ação, chegaram duas viaturas da polícia, de onde saíram 10 agentes.

Cinco ativistas e o jornalista foram detidos de forma administrativa, passaram a noite em uma cela e às 06:30 foram libertados, disse fonte policial à televisão BX1.

Haulotte colabora habitualmente com a radiotelevisão francófona RTBF, se bem que na ocasião não estava nessa qualidade.

O jornalista disse à polícia que estava a informar sobre as ações dos ativistas e exibiu aos agentes o seu cartão de jornalista.

A FEJ entende que as autoridades belgas devem responder pela detenção do jornalista, por o terem algemado e por ter de passar a noite na esquadra.

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