O primeiro-ministro neerlandês, de visita a Espanha, comentou as negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, com o recuo de tropas russas em Kyiv e a admissão de neutralidade por Zelensky a trazerem esperanças sobre um cessar-fogo.
Mark Rutte, no entanto, avisou que um acordo forçado e entre contínuos bombardeamentos não é um bom prenúncio.
"Um acordo de paz com uma arma apontada, com a perda de território e soberania ucraniana, não é a forma de voltar ao normal", afirmou Rutte, citado pela Reuters.
O governante dos Países Baixos acrescentou que um recuo da atividade militar russa não pode passar de uma promessa, ou "não vai automaticamente levar a um abrandamento das sanções".
Os últimos dias da guerra na Ucrânia têm sido marcados por diplomacia, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a admitir a neutralidade ucraniana e a não adesão à NATO para chegar a um cessar-fogo.
Os russos, do seu lado, começaram a reduzir a atividade militar em torno de Kyiv - uma ação que agências de inteligência internacionais têm alertado como uma simples remobilização.
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