O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversaram esta quarta-feira por telefone. Em cima da mesa estiveram mais sanções contra a Rússia e uma maior assistência norte-americana à Ucrânia, revela a Casa Branca.
Em comunicado, o governo norte-americano revela que os presidentes conversaram “sobre o trabalho em curso dos Estados Unidos e dos aliados e parceiros para fornecer assistência militar, económica e humanitária à Ucrânia”, além de “impor mais sanções severas à Rússia pela sua brutal agressão”.
“Os líderes discutiram como os Estados Unidos estão a trabalhar 24 horas por dia para atender às principais necessidades de segurança da Ucrânia”, lê-se na nota.
Na conversa, acrescenta a Casa Branca, Biden informou Zelensky de que os Estados Unidos “pretendem fornecer ao governo ucraniano 500 milhões de dólares [cerca de 448 milhões de euros] em ajuda orçamental direta”.
.@POTUS spoke today with President Zelenskyy about the ongoing work by the U.S. and our partners to deliver military, economic, and humanitarian assistance to Ukraine and to impose severe costs on Russia for its brutal aggression against Ukraine. pic.twitter.com/xJfVjrDxRJ
— The White House (@WhiteHouse) March 30, 2022
Foram ainda revistas “as sanções adicionais e a assistência humanitária”, anunciadas na semana passada, e o presidente ucraniano “atualizou” Biden sobre o “estado das negociações” entre a Ucrânia e a Rússia.
Na rede social Twitter, Zelensky revelou que conversou com Biden e que foi feita uma “avaliação conjunta da situação no campo de batalha e na mesa de negociações”. “Falámos de apoio defensivo específico, de um novo pacote de sanções reforçadas, de ajuda macrofinanceira e humanitária", afirmou.
Assinala-se esta quarta-feira o 35.º dia desde o início da invasão russa. Segundo dados confirmados pela ONU, a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia já matou pelo menos 1.189 civis, incluindo mais de 100 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças.
Registam-se ainda mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
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