EUA diz que Rússia está a "reposicionar" tropas e não a retirá-las

Rússia tinha prometido "reduzir radicalmente" as atividades militares em Kyiv e Chernihiv.

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Notícias ao Minuto
30/03/2022 21:11 ‧ 30/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

John Kirby

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, afirmou hoje que a Rússia começou a reposicionar menos de 20% das suas forças militares em torno da capital da Ucrânia, Kyiv, e alertou para o facto de que estas mesmas tropas deverão ser reposicionadas e não retiradas.

Significa isto que os russos não estarão a cumprir à letra o que prometeram na ultima ronda de negociações com a Ucrânia. Recorde-se que o vice-ministro russo da Defesa, Alexander Fomin, anunciou que as tropas russas iriam "reduzir radicalmente" as atividades militares em Kyiv e Chernihiv, na sequência das negociações de paz

"Se os russos estivessem a levar a sério a descalada, tê-las-iam mandado para casa", afirmou hoje Kirby.

O porta-voz do Pentágono alega, ainda, que  as tropas russas "abandonaram" Chernobyl e que estarão a dirigir-se para a Bielorrússia. "Chernobyl é uma das áreas onde os russos estão a começar a reposicionar algumas das suas tropas", disse o responsável norte-americano.

No final da ronda de negociações que decorreu no palácio de Dolmabahçe em Istambul, o chefe da delegação russa e conselheiro presidencial, Vladimir Medinsky, indicou que as delegações dos dois países tiveram "discussões substanciais", adiantando que as propostas "claras" da Ucrânia para um acordo seriam "estudadas muito em breve e submetidas ao Presidente" russo, Vladimir Putin.

Considerou que uma cimeira entre Putin e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, será possível no caso de um acordo para acabar com as hostilidades. Desde o início da invasão russa a 24 de fevereiro, Moscovo sempre rejeitou essa proposta de Kyiv.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

Leia Também: Rússia diz que vai "reduzir radicalmente" atividade militar em Kyiv

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