Uma fonte militar pró-governo na província central de Marib e outra na província de Taiz, no sudoeste, garantiram à agência Efe, sob condição de anonimato, que os insurgentes tentaram avançar e foram repelidos pelas tropas do governo.
Na estratégica província petrolífera de Marib, os huthis tentaram avançar em três das frentes de batalha, às quais as forças do Governo responderam com "bombardeamento de artilharia", segundo as fontes.
Em Taiz, as tropas iemenitas repeliram um ataque dos insurgentes contra posições do exército, disseram.
A situação ocorreu apenas cinco horas depois de ter entrado em vigor um amplo cessar-fogo de dois meses acordado entre os rebeldes, o Governo e a coligação militar liderada pela Arábia Saudita.
O armistício, celebrado a nível internacional e mediado pela ONU, começou às 19:00 locais (17:00 em Lisboa) e, pouco depois, os huthi anunciaram a cessação das suas operações militares em cumprimento da trégua.
"Anunciamos a entrada em vigor da trégua humanitária e militar e o nosso compromisso de interromper todas as operações militares, desde que o outro lado mantenha o mesmo compromisso", disse o porta-voz militar huthi, Yahya Sarea, no Twitter.
Por sua vez, os insurgentes acusaram a aliança e seus aliados de "cometerem 34 violações da trégua nas últimas 24 horas", segundo uma fonte militar citada pela agência de notícias Saba, controlada pelos huthi, que não detalhou se as agressões ocorreram após o começo do armistício.
Segundo a Saba, durante esse período, aeronaves da coligação atacaram posições militares rebeldes e até civis em várias províncias do Iémen.
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