O ataque de mísseis na manhã de hoje numa refinaria em Odessa não causou vítimas, até ao momento, segundo o coronel Vladislav Nazarov, do Comando de Operações Sul do Exército da Ucrânia.
Num vídeo transmitido pelo canal oficial da Câmara Municipal de Odessa na rede social Telegram, Nazarov indicou que o ataque ocorreu contra uma "infraestrutura crítica" da cidade.
Vários mísseis atingiram às 06:00, horário local (04:00 em Lisboa) na refinaria na cidade ucraniana de Odessa, cujos tanques de combustível estão em chamas.
Como a agência de notícias Efe pode verificar, os mísseis atingiram esta infraestrutura localizada no norte desta cidade estratégica nas margens do Mar Negro e junto ao seu porto, onde chega um oleoduto da Rússia.
As explosões (pelo menos seis de intensidade diferente) foram sentidas a quilómetros do local e três colunas de fumo negra subiram do complexo da refinaria, visíveis de toda a cidade.
O coronel Nazarov explicou que os bombeiros estão no local a tentar controlar as chamas em vários tanques de combustível onde, por vezes, ocorrem explosões quando o seu conteúdo incendeia.
Esta manhã, os alarmes antiaéreos soaram em Odessa em três ocasiões, uma delas coincidindo com o ataque à refinaria.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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