EUA pressionam para suspensão da presença russa no conselho da ONU
Uma maioria de dois terços dos votos da assembleia em Nova Iorque pode suspender um estado do conselho por cometer persistentemente violações graves e sistemáticas dos Direitos Humanos.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
Os EUA anunciaram, esta segunda-feira, que irão pedir à assembleia-geral das Nações Unidas que suspenda a Rússia do Conselho de Direitos Humanos, segundo confirmou a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield em conferência de imprensa, em Bucareste, capital da Roménia.
Sabe-se que uma maioria de dois terços dos votos da assembleia de 193 membros pode suspender um estado por cometer persistentemente violações graves e sistemáticas dos direitos humanos durante a sua filiação.
Segundo a embaixadora americana, "a participação da Rússia no Conselho de Direitos Humanos é uma farsa. E está errada, por isso acreditamos que está na hora da assembleia geral da ONU votar para os a remover".
"A minha mensagem para os 140 países que corajosamente se uniram [durante a invasão] é: as imagens de Bucha e a devastação na Ucrânia exigem que agora combinemos as nossas palavras com ação" reforçou.
Afirmou, ainda, que acredita que "membros das forças russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia e devem ser responsabilizados".
Como promessas para a reunião do Conselho da ONU de amanhã, em Nova Iorque, compromete-se a fazer duas coisas: em primeiro lugar, pedir que se avalie estas ofensas em Bucha no conselho, e segundo, que os países se coordenem com a Ucrânia e outros parceiros internacionais para suspender a presença russa no Conselho de Direitos Humanos.
Veja aqui a intervenção da embaixadora na Roménia na manhã desta segunda-feira:
.@USAmbUN in Romania responds to the horrific images out of Bucha: “In close coordination with Ukraine, European countries and other partners at the UN, we are going to seek Russia’s suspension from the UN Human Rights Council.” pic.twitter.com/KiIvij1sAt
— Bianna Golodryga (@biannagolodryga) April 4, 2022
Leia Também: IL: "Bucha surge como o exemplo máximo dos continuados crimes de guerra"
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