Entre as medidas tomadas estão o alargamento de sanções contra instituições financeiras e empresas estatais russas e sanções contra funcionários do governo e familiares, disse na terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
"A meta é forçá-los a fazer uma escolha", disse ela. "A maior parte do nosso objetivo aqui é esgotar os recursos que [o Presidente russo, Vladimir] Putin tem para continuar a sua guerra contra a Ucrânia."
As sanções visam aumentar o "isolamento" económico, financeiro e tecnológico da Rússia do resto do mundo, como forma de penalização pelos ataques a civis na Ucrânia, disse Psaki.
A porta-voz disse que as imagens de alegados massacres na cidade de Bucha, nos arredores de Kiev, são apenas "a ponta do iceberg" e que que "provavelmente" as forças russas "também cometeram atrocidades" em outras partes da Ucrânia.
Psaki disse que o governo está a avaliar "medidas adicionais", mas sublinhou que o Presidente norte-americano Joe Biden não está a considerar nenhuma ação militar na Ucrânia.
Também na terça-feira, o Departamento do Tesouro norte-americano decidiu bloquear quaisquer pagamentos da dívida do governo russo com dólares americanos provenientes de contas em instituições financeiras dos EUA, dificultando o cumprimento das obrigações financeiras por parte da Rússia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, entre os quais 266 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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