A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, já estão a caminho de Kyiv.
Recorde-se que este encontro tinha sido anunciado por um porta-voz da União Europeia, Eric Mamer, na terça-feira. A visita acontece depois da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, ter estado em Kyiv no final da semana passada para se reunir com dirigentes ucranianos como o primeiro-ministro, Denys Shmyhal.
O anúncio foi feito pelos protagonistas desta viagem, esta manhã de sexta-feira, nas redes sociais. Na sua página do Twitter, a representante da União Europeia compartilhou uma foto a sair de um comboio com a legenda “ansiosa por chegar a Kyiv”.
Looking forward to Kyiv.@JosepBorrellF @eduardheger pic.twitter.com/YFAgGr5Tlc
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 8, 2022
Já Borell partilhou uma mensagem mais sucinta que dizia: “ A caminho de Kyiv”.
На шляху до Києва!
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) April 8, 2022
Going to Kyiv. #StandWithUkraine @vonderleyen @eduardheger pic.twitter.com/Lw8UaQUZgB
A viagem será feita, na totalidade, de comboio por razões de segurança, no entanto, segundo confirmou o porta-voz do presidente ucraniano, Sergii Nykyforov, na televisão ucraniana, citado pela agência Reuters esta quinta-feira, os detalhes das negociações não serão revelados, pelas mesmas razões.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, entre os quais 266 menores, segundo os mais recentes dados da ONU
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo. Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia anunciou uma investigação da UE a alegados crimes cometidos em Bucha e noutras cidades ucranianas pelas tropas russas, salientando que os "perpetradores de crimes hediondos não podem ficar impunes".
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