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Bombardeamento em Severodonetsk fez um morto e destruiu infraestruturas

Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas hoje durante um bombardeamento russo à cidade ucraniana de Severodonetsk, no leste do país, que destruiu também infraestruturas essenciais, de acordo com informações divulgadas pela agência Ukrinform.

Bombardeamento em Severodonetsk fez um morto e destruiu infraestruturas
Notícias ao Minuto

18:29 - 10/04/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

Segundo a agência nacional da Ucrânia, que cita um comunicado da administração militar da região de Lugansk, o exército russo "abriu fogo sobre a cidade" e, além de habitações e apartamentos, destruí "quase por completo, infraestruturas sociais e essenciais".

A cidade industrial de Severodonetsk, com mais de 100.000 habitantes antes da guerra, é a mais oriental ocupada pelo exército ucraniano, muito próxima da linha de frente com os territórios separatistas pró-russos.

Nesta região, pertencente à região administrativa de Lugansk, no Donbass, prosseguem os ataques russos com fogo de artilharia e mísseis contra zonas residenciais e locais destinados à retirada de civis, escreve a agência Efe, citando a Ukrinform.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: 5.600 crimes de guerra investigados; 4,5 milhões de refugiados

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