Segundo a agência nacional da Ucrânia, que cita um comunicado da administração militar da região de Lugansk, o exército russo "abriu fogo sobre a cidade" e, além de habitações e apartamentos, destruí "quase por completo, infraestruturas sociais e essenciais".
A cidade industrial de Severodonetsk, com mais de 100.000 habitantes antes da guerra, é a mais oriental ocupada pelo exército ucraniano, muito próxima da linha de frente com os territórios separatistas pró-russos.
Nesta região, pertencente à região administrativa de Lugansk, no Donbass, prosseguem os ataques russos com fogo de artilharia e mísseis contra zonas residenciais e locais destinados à retirada de civis, escreve a agência Efe, citando a Ukrinform.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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