A invasão da Ucrânia pela Rússia reacendeu os receios em Taiwan sobre a possibilidade de uma invasão pela China.
A ilha é vista pelo regime comunista chinês como uma província rebelde, que deve ser reunificada, pela força, se necessário.
O guia de 28 páginas contém informações que o "público em geral pode usar como um manual de emergência no caso de uma crise militar ou desastre natural", disse o porta-voz do ministério da Defesa de Taiwan, Sun Li-fang, em conferência de imprensa.
É a primeira vez que o exército taiwanês publica este tipo de manual.
Inspirado em folhetos semelhantes publicados na Suécia e no Japão, o documento instrui os moradores sobre como encontrar abrigos antiaéreos usando aplicações móveis, como reconhecer sirenes de ataque aéreo e outros comportamentos a serem seguidos no caso de um bombardeamento ou desastre natural.
O Presidente chinês, Xi Jinping, adotou uma abordagem mais agressiva em relação a Taipé, desde a eleição de 2016 da Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que vê a ilha como uma nação soberana e não parte da China.
No ano passado, aviões militares chinesas realizaram um número recorde de incursões na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan (ADIZ).
Leia Também: China promete reação forte se congressista Nancy Pelosi visitar Taiwan