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Rússia acusa Ucrânia de atacar edifícios residenciais em Bryansk

As escolas foram encerradas devido ao alegado ataque, tendo os habitantes publicado fotografias de fragmentos de bombas nas redes sociais, referiu a TASS.

Rússia acusa Ucrânia de atacar edifícios residenciais em Bryansk
Notícias ao Minuto

13:39 - 14/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

A Rússia acusou a Ucrânia de estar por detrás de um ataque a edifícios residenciais na vila de Klimovo, em Bryansk, esta quinta-feira, avançou a agência russa TASS. Segundo o mesmo meio de comunicação, sete pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida e um bebé.

"Sete pessoas foram internadas. Um bebé em estado grave, com a mãe grávida, foi enviada para o hospital de Novozybkov. Dois adultos estão em estado grave, outros três estão estáveis", relatou a TASS, citando um porta-voz do hospital.

O autarca, Alexander Bogomaz, adiantou que “hoje, a vila de Klimovo foi atacada pelas forças armadas ucranianas”, reportando que “dois edifícios residenciais foram danificados” e que se deram “baixas entre os civis”, citou a Reuters.

As escolas foram encerradas devido ao alegado ataque, tendo os habitantes publicado fotografias de fragmentos de bombas nas redes sociais, referiu a TASS.

A notícia surge depois de o serviço de inteligência russo FSB ter acusado a Ucrânia de atingir com morteiros um posto fronteiriço na região, no dia de ontem, 13 de abril. O porta-voz da entidade afirmou que não houve feridos e que o ataque deixou apenas danos em alguns veículos, de acordo com a Reuters.

Recorde-se que, depois do ataque em Belgorod, onde um míssil ucraniano atingiu um depósito de combustível, o ministério da Defesa russo avisou que "se estes incidentes continuarem, as consequências pelas forças armadas da Federação Russa será ataques em centros de tomas de decisão, incluindo Kyiv".

Klimovo está localizada a cerca de 10 quilómetros da fronteira russo-ucraniana, no distrito de Klimovsky, onde vivem cerca de 25 mil pessoas. Faz fronteira com a região de Chernihiv, na Ucrânia, e a região de Gomel, na Bielorrússia.

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