EUA e aliados reúnem-se hoje para discutir nova ofensiva russa
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participa hoje numa reunião, por videoconferência, "com os aliados e parceiros", sobre a nova ofensiva russa no leste da Ucrânia.
© Lusa
Mundo Guerra
Um responsável da Casa Branca disse à agência de notícias France-Press que o encontro irá abordar o "apoio contínuo à Ucrânia e os esforços para garantir que a Rússia seja responsabilizada" pela invasão.
A lista de participantes na reunião não foi divulgada.
Na segunda-feira, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, garantiu que Washington irá continuar a reforçar as sanções financeiras e outras medidas económicas contra a Rússia.
As forças russas começaram na segunda-feira a ofensiva contra o leste da Ucrânia, intensificando os combates na região do Donbass, controlada em parte pelos separatistas pró-russos, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Desde o anúncio da retirada das suas tropas da região de Kiev que Moscovo concentrou as suas forças no leste da Ucrânia, que tem sido alvo de bombardeamentos frequentes desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.
Uma ofensiva em grande escala contra o Donbass, por parte dos russos, tem vindo a ser anunciada pelo Exército ucraniano há várias semanas.
Grande parte da região do Donbass é controlada pelos separatistas pró-russos das autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou o início da invasão com a realização de uma operação militar na Ucrânia para salvar os russos de Donbass de um "genocídio" orquestrado por "neonazis" ucranianos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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