Hungria reitera: "Não apoiamos propostas de sanções energéticas"
A posição do ministro dos Negócios Estrangeiros da Húngria surge depois de, na semana passada, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmar que “não vê problema no pagamento” em rublos do gás russo.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
A Hungria reiterou, esta terça-feira, que não irá apoiar quaisquer sanções ao petróleo e gás russos devido à invasão da Ucrânia pela Rússia. Em conferência de imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, assegurou que o país fará “tudo” para garantir o fornecimento de energia.
“Não apoiamos propostas de sanções energéticas contra a Rússia”, afirmou o ministro após uma reunião com seu homólogo turco, em Ancara.
A posição surge depois de, na semana passada, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmar que “não vê problema no pagamento” em rublos do gás russo, ao contrário dos restantes países da União Europeia (UE). “Não vemos problema no pagamento em rublos. Se for aquilo que os russos pretendem, pagaremos em rublos", frisou
Também na semana passada, a Comissão Europeia propôs aos 27 Estados-membros o endurecimento das sanções contra Moscovo, através da interrupção das suas compras de carvão russo e o encerramento dos portos europeus aos navios russos.
Assinala-se, esta terça-feira, o 55º dia da invasão russa da Ucrânia. Pelo menos 2.072 civis morreram e 2.818 ficaram feridos, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito maior.
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