As aeronaves, segundo as autoridades venezuelanas, pertenciam a um grupo de "Terroristas Armados, Narcotraficantes da Colômbia" (Tancol), que muitas vezes cruzam a fronteira entre os dois países em direção aos Estados de Zúlia, Apure e Táchira, na Venezuela.
"As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB, da Venezuela), neutralizaram 2 aviões Tancol que, desrespeitando as leis venezuelanas, entraram no espaço aéreo sem código de identificação e aterraram numa pista não autorizada", anunciou o comandante estratégico operacional das FANB no Twitter.
Segundo Domingo Hernández Lárez, são cinco as aeronaves neutralizadas em abril, "na luta contra o narcotráfico".
Por outro lado, explica numa outra mensagem que "as FANB continuam a extirpar o cancro dos Tancol, infiltrados no eixo transfronteiriço, que através de enganos e ameaças à população têm conseguido estabelecer estruturas ocultas de observação aérea e das principais estradas".
Durante as operações, os militares venezuelanos afirmam ter encontrado "engenhos explosivos, químicos e tubos de canhões improvisados" em Santa Rita, no Estado de Zúlia, Venezuela.
Segundo a imprensa colombiana, existem dezenas de grupos Tancol, cada um deles composto por "até uma centena" de pessoas "treinadas na Colômbia".
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