Anteriormente, as autoridades norueguesas autorizaram várias doações de armas às forças ucranianas, entre as quais "quatro mil baterias antiaéreas".
"O conflito na Ucrânia pode vir a ser prolongado e o país depende do apoio internacional contra a agressão russa. Por isso, o governo [de Oslo] decidiu doar mísseis antiaéreos à Ucrânia", refere o ministro da Defesa Bjorn Arild Gram em comunicado.
Trata-se de armamento que as autoridades de Oslo já tinham decidido substituir e que, por isso, "não vai ter grandes consequências para a capacidade operacional" da Noruega, disse ainda Gram.
"Os mísseis iam ser eliminados [pelo Ministério da Defesa] mas continuam a ser armas modernas e eficazes que podem vir a ter grande utilidade para a Ucrânia. Outros países já doaram sistemas semelhantes", refere ainda o comunicado.
O Ministério da Defesa acrescenta que as armas já foram enviadas para a Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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