O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu à rede social Twitter para dar conta da visita a Kyiv de Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu, que chegou na manhã desta quarta-feira à capital ucraniana.
No vídeo divulgado pelo chefe de Estado da Ucrânia, é possível ver o momento da chegada de Charles Michel para um encontro entre representantes europeus e ucranianos.
Na publicação, Zelensky agradeceu a visita do “grande amigo” da Ucrânia e revelou que “foram discutidas as sanções contra a Rússia, a defesa e o apoio financeiro do nosso Estado”. Em cima da mesa estiveram, também, as “respostas ao questionário sobre o cumprimento dos critérios” de adesão à União Europeia.
Великий друг🇺🇦 – Президент Європейської ради Шарль Мішель @eucopresident сьогодні у Києві. Обговорили санкції проти Росії, оборонну та фінансову підтримку нашої держави й відповіді для анкети щодо відповідності критеріям ЄС. Дякую за змістовну зустріч і солідарність з народом 🇺🇦! pic.twitter.com/luZDNxbmcc
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) April 20, 2022
Na sequência deste encontro, Charles Michel e Volodymyr Zelensky deram ainda, na capital ucraniana, uma conferência de imprensa conjunta, numa tentativa de demonstração da união entre o povo ucraniano e o bloco europeu.
Follow my press conference with President of Ukraine @ZelenskyyUa in Kyiv https://t.co/5LJfsScUJK
— Charles Michel (@eucopresident) April 20, 2022
O presidente do Conselho Europeu chegou esta quarta-feira a Kyiv, numa altura em que a Rússia lança uma nova ofensiva no leste do país. A deslocação à capital ucraniana foi, relembre-se, anunciada pelo próprio através da rede social Twitter.
In Kyiv today.
— Charles Michel (@eucopresident) April 20, 2022
In the heart of a free and democratic Europe. @ZelenskyyUa pic.twitter.com/7DxTeoxtMc
A invasão russa sobre a Ucrânia tem vindo a ser condenada pela generalidade da comunidade internacional, entre a qual se insere a União Europeia, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
A ONU já confirmou a morte de quase 2.000 civis, mas tem alertado para a probabilidade de o número real ser muito maior. A guerra também levou mais de cinco milhões de pessoas a fugirem da Ucrânia, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
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