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Embaixadora pede "resposta concreta" para combater invasão russa

A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, apelou hoje a uma "resposta concreta" para ajudar a combater a invasão da Rússia e disse esperar que o Governo português "apoie firmemente" a adesão do seu país à União Europeia.

Embaixadora pede "resposta concreta" para combater invasão russa
Notícias ao Minuto

18:53 - 21/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Espero que Portugal apoie firmemente a nossa perspetiva europeia. Vamos continuar o nosso trabalho com o Governo português e vamos esperar a adesão da Ucrânia à União Europeia", disse Inna Ohnivets, no parlamento, no final da sessão solene com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por videoconferência.

A diplomata também agradeceu a Santos Silva "pelo discurso brilhante" e apelou a uma "resposta concreta para resolver todas as questões e ajudar a Ucrânia" a enfrentar a invasão russa que começou em 24 de fevereiro.

Minutos depois, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, disse aos jornalistas que a comunidade ucraniana em Portugal vai reforçar os apelos de ajuda ao país através de manifestações, na esperança de "acabar com a tragédia".

"As palavras do Presidente [ucraniano], os testemunhos do Presidente... É muito difícil de ouvir. Todos temos lá família. Há muitos membros da nossa comunidade que já perderam familiares. Os refugiados ucranianos [em Portugal] já são mais de 30.000", comentou.

Volodymyr Zelensky discursou durante a tarde de hoje, por videoconferência, no parlamento português.

Perante as forças políticas representadas no hemiciclo, exceto o PCP, o Presidente da República, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República, o chefe de Estado ucraniano pediu armamento pesado e reforço das sanções contra a Rússia.

Zelensky também apelou insistentemente que Portugal apoie o processo para o seu país aderir à União Europeia e que use a sua influência nos países de língua portuguesa para estes estarem do lado dos ucranianos.

Leia Também: "O poder da Ucrânia está a agredir o seu próprio povo", acusa o PCP

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