Numa publicação na rede social Twitter, os militares britânicos disseram que Kreminna "caiu e combates pesados são relatados ao sul de Izium, enquanto as forças russas tentam avançar para as cidades de Sloviansk e Kramatorsk, do norte e do leste".
Há mais de uma semana que a cidade estava sob ataque, com intensos combates rua a rua que tornaram impossível a retirada de civis.
"Várias pessoas queriam fugir" de Kreminna, revelou em 18 de abril o governador regional Serhiy Haidai, na plataforma Telegram, acrescentando que quatro pessoas morreram num ataque contra um carro.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 26 April 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) April 26, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/agUoc4mRcj
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Já há dias que a Rússia tinha anunciado ter tomado Kreminna. O governo ucraniano não fez até ao momento qualquer comentário sobre a situação na cidade, que fica a cerca de 600 quilómetros a sudeste da capital ucraniana, Kiev.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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