"Ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper", diz China
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, alertou ontem que o “perigo” de uma nova guerra mundial é “sério” e “real”. O porta-voz do seu homólogo chinês, Wang Wenbin, referiu que a China mantém a “esperança” de que a Rússia e a Ucrânia “mantenham a calma”.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A China reagiu, esta terça-feira, às ameaças do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, sobre o “perigo real” de uma III Guerra Mundial. Aos jornalistas, o porta-voz do seu homólogo chinês, Wang Wenbin, referiu que a China mantém a “esperança” de que a Rússia e a Ucrânia “mantenham a calma” e afirma que “ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper”.
“Ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, que reiterou a necessidade de os dois países “manterem a calma e exercerem a moderação”. “Alcancem a paz o mais rápido possível e evitem infligir um preço mais alto à Europa e ao resto do mundo”, advertiu, citado pela CNN International.
“Devemos refletir sobre como o vórtice de conflitos geopolíticos ressurgiu na Europa, mais de 30 anos após o fim da Guerra Fria”, afirmou ainda.
Sublinhe-se que Sergey Lavrov alertou ontem que o “perigo” de uma nova guerra mundial é “sério” e “real”. “Não podemos subestimá-lo”, avisou.
Ao 62.º dia da invasão russa da Ucrânia, pelo menos dois mil civis morreram, segundo dados apurados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
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