"A única coisa que posso dizer é que estamos a acompanhar com muito cuidado a forma como a situação se desenvolve (na Transnístria). Sem dúvida, as notícias que chegam de lá causam preocupação", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
O Conselho de Segurança da região separatista afirmou que entre segunda-feira e hoje ocorreram três atentados terroristas no seu território.
"Houve três ataques terroristas na Transnístria. Foram disparadas granadas contra o prédio do Ministério da Segurança do Estado, houve duas explosões no centro de Rádio e Televisão da cidade de Maiak e também atacaram uma unidade militar em Parcani", disse a presidência da região separatista, na rede social Telegram.
Face a um agravamento da situação na região separatista da Transnístria, que faz fronteira com a Ucrânia, a Presidente da Moldova, Maia Sandu, convocou uma reunião do Conselho Supremo de Segurança.
O porta-voz do Kremlin negou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, tenha planos para realizar consultas com a sua homóloga moldova sobre a situação naquela região separatista.
A Transnístria, território de apenas meio milhão de habitantes, a maioria eslavos, cortou relações com a Moldova após um conflito armado (1992-1993) no qual foi apoiada pela Rússia.
Desde o fim do conflito, que custou a vida de centenas de pessoas, a Moldova defende a integração do território separatista, separado do seu território pelo rio Dniester, uma condição que os separatistas recusam.
Ao abrigo do Acordo para a Solução Pacífica do conflito da Transnístria, assinado em julho de 1992, a Rússia estacionou 2.400 soldados para garantir a paz na área, mas esse contingente foi reduzido ao longo dos anos.
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