O movimento - Exército de Libertação do Baluchistão (província do Paquistão) -- anunciou hoje que "aceita a responsabilidade pelo ataque suicida" que atingiu uma carrinha perto de um instituto chinês associado à Universidade de Karachi.
O grupo, que no passado realizou vários ataques em larga escala contra interesses chineses no Paquistão, disse que esta foi a primeira missão suicida liderada por uma mulher.
"Exames preliminares sugerem que foi um ataque suicida, mas a nossa equipa de desminagem já chegou ao local e está a recolher elementos ", disse o chefe de polícia de Karachi, Ghulam Nabi Memon, confirmando a morte de quatro pessoas, três delas de nacionalidade chinesa.
A segurança dos funcionários chineses que trabalham nos vários projetos de infraestruturas no Paquistão é uma preocupação para Pequim, que investiu milhares de milhões de dólares nos últimos anos no país.
Os projetos financiados pela China têm criado um forte ressentimento no Paquistão, particularmente entre os grupos separatistas baluchis, que acreditam que a população local não beneficia desses investimentos, com a maioria dos postos de trabalho destinada a mão de obra chinesa.
Leia Também: Ocupação russa de Chernobyl foi "muito, muito perigosa"